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Opinião

#ficaremcasa: não há nada tão racista

O burguês, branco e privilegiado, fechou-se no seu apartamento espaçoso, destruindo o emprego de milhões de pobres (maioritariamente negros e castanhos); ao longo destes meses, este burguês defendeu uma quarentena pornograficamente assimétrica: o #ficaremcasa só foi possível porque os burgueses foram alimentados por um exército de pobres (maioritariamente negros e castanhos)

Ainda bem que há manifestações antirracismo. A infecciologia não é fonte de direito. O #ficaremcasa não é sagrado. Mas eu não posso deixar de sublinhar a incoerência dos burgueses, dos privilegiados, “os da cidade”, como dizia a minha avó.

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